Sou borboleta solitária,
em voo incerto,
translúcida ao sol.
Já não me encantam jardins floridos,
ou perfumes e brisas,
e o som do riacho soa triste
nos meus dias.
Trago nas asas o cansaço
de desilusões que tive,
e já não me alegro com
minhas próprias cores.
Tão frágil sou,
cercada de saudade,
que mergulho em memórias
do tempo em que podia sonhar...
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