Como crescer
sem deixar de ser
o que, afinal, sou?
Esta mesma menina
de vestido florido
e tranças no cabelo?
Como correr pelo bosque
sem espantar as
borboletas
que fui entre voos da
imaginação?
Ainda me encantam a
chuva a escorrer pelo rosto,
e a aventura de seguir
os sons das folhas...
E quando vejo a grama
verde,
ainda me deito,olhando o
céu
e reconhecendo nas
nuvens
as formas exatas criadas
pelo vento...
Como deixar de chorar
pelo passarinho que não
viveu,
tolhido na gaiola
ou pelas flores que
secaram ao sol
se ao ver o pequeno
caderno,
ainda gravo nas folhas
em branco,
as cores de arco-íris e
aquelas
Nenhum comentário:
Postar um comentário